segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Se eu pudesse escolher

Se eu pudesse escolher,
escolheria mil vezes ter entrado naquela sala de aula e ter te conhecido

Se eu pudesse escolher,
esperaria mil vezes num "aquário",
e voltaria a te ver no outro dia, e no outro dia, e no outro dia...

Se eu pudesse escolher, escolheria mil vezes São Chico,
e aquele Sol na cara, na beira do lago, num quase 20 de setembro.

Se eu pudesse escolher,
escolheria discutir sobre as coisas da vida mil vezes contigo,
e deitar no teu peito mil vezes,
e escutar o mesmo CD mil vezes,
até cansar.

Se eu pudesse escolher, escolheria a tua lasanha,
e escolheria o teu churrasco,
e teus beijos
e teus amassos

Se eu pudesse escolher,
escolheria mil vezes me casar contigo
e ser feliz contigo


E escolheria ter uma vida cheia de vida contigo.
Só contigo
Mil vezes.
Até morrer.

Arrumando as Malas

Chego em casa cansada...
Entao, decido fazer as malas.

Não faço sem deixar rolar lágrimas.

Não sei bem se de alegria ou desespero...

Sinto que vou, mas deixo a velha casa bagunçada.

Dia de emoções fortes, tal como tem sido minha vida há mais de um ano.
às vezes dá vontade de desabar, ser frágil o bastante pra só ficar no colo...
ah se dá vontade!

Hoje entrei numa velha casa abandonada, peguei um monte de coisas. Pesquei também lembranças em cada canto daquele prédio...

Depois, voltei pro mundo lá fora e a bagunça continua. Serei eu quem vai consertar?
estou desconcertada.

Ironia....

pois hoje acordei dizendo pra mim mesma que esta ia ser a semana mais feliz da minha vida.

Então penso nele, que sempre me tira desse mundo louco... me leva pro dele. Pra ele.



Uma vez me perguntaram se eu estava com ele porque queria fugir.

Hoje eu sei que é muito mais do que isso. É meu desejo de não ser mais aqui. Pois aqui não faz mais sentido.
Sentido faz, sentir contigo.