quinta-feira, 28 de abril de 2011

foda-se

começei a escrita porque queria escrever sobre o "foda-se", mas achei meio agressivo, além de me lembrar a lamentável manhia de dizer palavrões que herdei aqui de casa.

Então, fica só o título, pois falarei da capacidade de acolher os problemas, mastigá-los com paciência e encontrar possíveis soluções. Mesmo que seja pra sentar e dizer: lamento, mas este não consigo resolver.

Das intensas questões familiares, amorosas e de trabalho que tenho vivido, não sei dizer qual foi a mais "punk". Porém, com algumas veio atrelado o reconhecimento de mim mesma. Afinal, o que estou fazendo? o que eu quero? o que realmente tem importância e o que eu posso deixar para segunda-feira?

Debates calorosos sobre formas de amor.
Coisas jogadas na cara de quem fala demais e escuta de menos...
Maturidade no meu trabalho.

Quanta coisa já aconteceu esse ano!


Mas é uma grande $%#&* ser gente grande, às vezes.


Dá até vontade de, depois de dias cansados, deitar a cabeça num colo amoroso, tal como fiz essa semana...

Talvez foi aí que encontrei meu ponto de equilíbrio.

Obrigada.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Arco-íris


Após um final de semana estranho... lá no fundo... resistindo os prédios e as nuvens, eis que surge o arco-íris. Sempre gostei dele, das suas cores que parecem mágicas... um arco que parece desenhado pelas mãos humanas.... Eles existem por breves minutos e se esvaem pelo ar. Mas um tempo suficiente pra gente ver sua perfeição e se encantar. Coisa linda o arco-íris, nos mostrando que ainda há cor! que ainda há amor! Nem que seja num final de tarde.

Passado

O que a gente faz com o passado? aviãozinho de papel e joga pela janaela? creio que não se pode fazer desse jeito. É preciso carregar, assumir. Estranho reler as velhas frases ditas. Deve ter sido duro para aquele que ousou lê-las. Por isso não procuro as frases que escondes, ou, ao menos, as evito. A mim, minhas próprias frases soam estranhas. Tento me reconhecer nelas, mas parece que algo se perdeu... Por um momento confesso que senti culpa. Mas logo recuei. Culpa do que? Não fui eu quem abri o que nem eu tinha coragem de sequer lembrar. Consequencias: um final de semana estranho... justo no meio de tanto amor. Que pena. Mas, como em outras ocasioões, podemos tirar proveito do fato vivido... e seguimos fortalecidos, entendendo que não fomos e nem somos perfeitos.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Teimosia

Amor meu, não parace, mas eu estou aqui. A Dani está aqui, esperando a poeira baixar pra poder viver o que a gente um dia sonhou. Não faça com que eu me perca de ti. Me traga de volta de vez enquando. Talvez seja este teu dom... resta apenas suportar uma horinha, talvez um pouco mais. Pois eu volto... e voltarei sempre, pois tenho mania de teimar, e retornar, e teimar, e te amar.

Calma

Hoje eu pedia calma aos trabalhadores em educação. Como??? Como teriam eles calma, se tratando de um problema tão urgente como a questão da sua saúde? Pedia calma pra eles, mas a palavra ecoava em mim. Mal sabiam eles... Então eu peço: calma Daniela!

Brás

Andava com vontade de escrever desde terça-feira quando me encontrava em um dos momentos mais estranhos da minha vida (ah! minha antiga e saudosa mole-vida). A propósito, até este blog resolveu não querer andar, juntando os espaços sem respeitar meu comando de "nova linha e parágrafo". Mas, seja da forma que apareça, preciso fazer aparecer... Preciso fazer aparecer meu desespero ao entrar num hotel (hotel?) mofado e velho, cheio de angolanos e nordestinos no meio do Brás, em SP nesta semana. Nem mesmo a presença do meu pai me deixou segura... talvez porque ele estava mais apavorado do que eu. Parecia que alguém ia me engolir. Não sabia o que fazer e liguei pra minha amiga Fran que, carinhosamente nos convidou pra ir pra casa dela naquele mesmo momento (mesmo ela morando num ap com mais 3 pessoas, ela daria um jeito... que eu não me preocupasse!) Aquilo, de alguma forma, já me tranquilizou (não estava mais tão desterritorializada). Havia alguém com quem podia contar no meio daquela selva de pedras. Descemos pelo elevador já decididos a ir embora, quando uma bahiana (que deve ter visto meu semblante apavorado) me segurou pelo braço e foi dar uma volta comigo e com o pai pelo Brás, em meio a mendigos, bebados e etc... Eu estava com muito medo, mas ela disse pra eu não me preocupar e ficar confiante, que nada iria me acontecer se eu pensasse positivo e com fé. Não sei o que aconteceu, mas em 15 minutos eu estava tranquila. Mas ansiosa que se fizesse dia para ir embora daquele lugar. No outro dia, muito trabalho, muvuca na feira do Brás. Gente indo e vindo, gente comprando, gente lutando. Bolivianos, chineses, coreanos... juntos no Brás. Sem mais.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Multi-uso

Filha, irmã, namorada, psicóloga, mestranda e comerciante. Mente agitada e pés cansados. Sem falar da saudades. Na sexta-feira, o que restará de mim?

domingo, 3 de abril de 2011

Sete meses

Por eu ser uma pessoa ansiosa, costumam brincar dizendo que nasci de sete meses. Mas não nasci. Apesar da minha ansiedade, fiquei os nove meses no ventre da dona Laura para nascer com meus 3kg e 900g. A ansiedade dos sete meses sinto agora, ao pensar no meu desejo de fazer nascer nossa vida juntos, mesmo que pareça antes do tempo. Gestação de sentimentos tão intensamente vividos. Me pergunto se seria hora de dar vida a uma nova etapa... fazer nascer! menina-dona-mulher é como ele costuma me chamar. Metamorfose. Transformação. Amor e reflexão para quem nasce de sete ou nove meses.