Qual a distância entre a terra e o céu?
Não sebemos. Tentamos medir, comparar.
Impossível!
Nem os passarinhos sabem.
Logo eles,
que parecem tão mais perto do que nós
Do Céu
Eles,
Sabem apenas que se cruzam
No vôo interminável de suas existências
Tão mais breve que a nossa
(Saberiam eles?)
(deveriam saber?)
Como medir o tempo?
Quanto vai durar?
Será um breve sopro?
Ou a ventania que traz junto a poeira
que faz arder os olhos
Não sabemos nada sobre distâncias
Nem sobre o tempo
Engolidos um pelo outro
O que é meu?
O que é teu?
O que de mim te põe a pensar?
O que te faz ter medo?
Silêncio para entender sobre distâncias
E sobre o tempo.
domingo, 31 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
A psciana volta a sonhar:
Sonha antes de dormir, no sono e no acordar.
Sonha a céu aberto. De mão dadas. Com o coração apertado.
Sonha com medo, com segurança, com ânsia.
Sonha com o pra sempre, com o "enquanto durar", com o hoje.
Sonha sem saber se é sonho ou realidade.
Sonha com esperança.
Sonha com a construção, evolução.
Sonha em permanecer, em cuidar.
Sonha com o fio condutor: o amor.
Continuemos a sonhar!
Sonha a céu aberto. De mão dadas. Com o coração apertado.
Sonha com medo, com segurança, com ânsia.
Sonha com o pra sempre, com o "enquanto durar", com o hoje.
Sonha sem saber se é sonho ou realidade.
Sonha com esperança.
Sonha com a construção, evolução.
Sonha em permanecer, em cuidar.
Sonha com o fio condutor: o amor.
Continuemos a sonhar!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Rezar
Percebi que não sei mais rezar.
Agradeci.
Não resisti e também pedi: que não tire mais ele da minha vida
Emoção banhada em lágrimas
Meu encontro com Deus,
depois de tanto tempo
Luz!
Quem será responsável por isso? eu? ele? ou Ele?
Talvez nós 3...
Coração apertado
Encontro difícil
Emoção que escoa com águas salgadas...
Ecoa em palavars
Agora, livre do pecado,
que nos deu origem.
Hoje:
Assumido, vivido. Na claridade do dia e na sombra da noite.
Bênção pro nosso amor
é só o que Te peço!
Agradeci.
Não resisti e também pedi: que não tire mais ele da minha vida
Emoção banhada em lágrimas
Meu encontro com Deus,
depois de tanto tempo
Luz!
Quem será responsável por isso? eu? ele? ou Ele?
Talvez nós 3...
Coração apertado
Encontro difícil
Emoção que escoa com águas salgadas...
Ecoa em palavars
Agora, livre do pecado,
que nos deu origem.
Hoje:
Assumido, vivido. Na claridade do dia e na sombra da noite.
Bênção pro nosso amor
é só o que Te peço!
Mulheres
Vou te contar: Mulher é foda!
De receita de bolo à cilios postiços eu tentei!
Ok, confesso que não me esforcei tanto.
Táticas de guerra. Tudo muito sutil, como só nós, mulheres, sabemos ser.
Abandono o barco. Penso nos meus, nas minhas. Escolhas ao longo da vida... tão diferentes!
Lá fora a primavera grita, quer florecer.
Em casa elas falam de já não sei o que. Não me interessa mais.
Sou orgulhosa e teimosa (dois dos piores defeitos que alguém pode ter).
Também não sou evoluida espiritualmente, por isso
Vou aos homens.
Porque mulher é foda!
De receita de bolo à cilios postiços eu tentei!
Ok, confesso que não me esforcei tanto.
Táticas de guerra. Tudo muito sutil, como só nós, mulheres, sabemos ser.
Abandono o barco. Penso nos meus, nas minhas. Escolhas ao longo da vida... tão diferentes!
Lá fora a primavera grita, quer florecer.
Em casa elas falam de já não sei o que. Não me interessa mais.
Sou orgulhosa e teimosa (dois dos piores defeitos que alguém pode ter).
Também não sou evoluida espiritualmente, por isso
Vou aos homens.
Porque mulher é foda!
sábado, 23 de outubro de 2010
Sexta a noite - parte 1
A ladeira cansa
mas a caminhada compensa
Ela pensa
Pensa no encontro.
No beijo.
No cheiro.
Pés a levam,
com pressa
Sem chave
Campainha toca
a gente se toca
fofoca
fala
ouve
canta
ama com força
ama devagar
Coitada da parte 1
nem perde por esperar
o desepero da distância
que está por começar
mas a caminhada compensa
Ela pensa
Pensa no encontro.
No beijo.
No cheiro.
Pés a levam,
com pressa
Sem chave
Campainha toca
a gente se toca
fofoca
fala
ouve
canta
ama com força
ama devagar
Coitada da parte 1
nem perde por esperar
o desepero da distância
que está por começar
Sexta a noite - parte 2
Noite agitada em São Leopoldo
Eu aqui
Ele lá
dois solzinhos
sozinhos numa noite sem lua
chove
as pessoas me confundem
fala-se demais!
ouço seu riso
brindando
com o coração aqui
ali
esqueço
relembro
minha bateria termina
contatos desligados
desconectados (?)
esqueço
relembro
escolhas
desejos
misturados
agora virei a chata do grupo
(sem saco)
vou me embora
recarregar as baterias
Eu aqui
Ele lá
dois solzinhos
sozinhos numa noite sem lua
chove
as pessoas me confundem
fala-se demais!
ouço seu riso
brindando
com o coração aqui
ali
esqueço
relembro
minha bateria termina
contatos desligados
desconectados (?)
esqueço
relembro
escolhas
desejos
misturados
agora virei a chata do grupo
(sem saco)
vou me embora
recarregar as baterias
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Ju
Um fim de tarde especial. Muitas risadas, lembranças, tragetórias, sonhos sonhados e desistidos, sonhos novos...
Falamos de tudo um pouco: música, Freud e Marx, aulas, professores, culturas, trabalho, filmes, livros...
Mas também falamos de nossos medos e fragilidades. Inseguranças. Nossas inúmeras dúvidas.
Mas sobre estas não vou falar.
Sexo Espetáculo
Não basta transar.
Na sociedade de espetáculo, hipermoderna, pós-moderna, ou seja lá em qual era nos encontramos, ou pensamos que nos encontramos... tudo vira um show!
(Hoje vi fogos de artifício para comemorar os 100 dias antes da formatura -numa universidade privada e cara, cuja comemoração deveria ser entre aqueles que receberam o valor da mensalidade por 5, 6, 7 anos).
Ok. Mas eu queria era falar de sexo.
O sexo tem que ser espetacular porque na maioria das vezes se resume a uma noite.
ele pensa: não vou mais ver essa mulher, não vou ligar pra ela, então, vou fazer tudo que tem que ser feito. Vou comer ela de tudo que é jeito, gozar de tudo que é jeito...
ela pensa: exatamente a mesma coisa! ou então: vou transar muito e, quem sabe ele me liga amanha pra gente sair e, pelo menos, queira me comer denovo.
Questão de falta de tempo?
o TEMPO... pobrezinho, sua falta sempre levando a culpa...
Falta tempo pra gente usufruir de todas as coisas que nos são oferecidas. Afinal, quantas bundas se tem para conhecer!
Me debato pensando o que as pessoas procuram afinal.
Chego a conclusão que algumas procuram algo a mais do que o espetáculo, mas creio que a maioria não procura nada.
Nada de nada.
Sexo Espetáculo.
Na sociedade de espetáculo, hipermoderna, pós-moderna, ou seja lá em qual era nos encontramos, ou pensamos que nos encontramos... tudo vira um show!
(Hoje vi fogos de artifício para comemorar os 100 dias antes da formatura -numa universidade privada e cara, cuja comemoração deveria ser entre aqueles que receberam o valor da mensalidade por 5, 6, 7 anos).
Ok. Mas eu queria era falar de sexo.
O sexo tem que ser espetacular porque na maioria das vezes se resume a uma noite.
ele pensa: não vou mais ver essa mulher, não vou ligar pra ela, então, vou fazer tudo que tem que ser feito. Vou comer ela de tudo que é jeito, gozar de tudo que é jeito...
ela pensa: exatamente a mesma coisa! ou então: vou transar muito e, quem sabe ele me liga amanha pra gente sair e, pelo menos, queira me comer denovo.
Questão de falta de tempo?
o TEMPO... pobrezinho, sua falta sempre levando a culpa...
Falta tempo pra gente usufruir de todas as coisas que nos são oferecidas. Afinal, quantas bundas se tem para conhecer!
Me debato pensando o que as pessoas procuram afinal.
Chego a conclusão que algumas procuram algo a mais do que o espetáculo, mas creio que a maioria não procura nada.
Nada de nada.
Sexo Espetáculo.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Por mais uma dose!
Uma dose de amor
para criar coragem
Duas doses de amor
para chegar mais perto
Três doses de amor
para suportar a saudade
Quatro doses de amor
para ouvir tua risada
Cinco doses de amor
Para marcar a pele
Seis doses de amor
Sete doses de amor
Oito doses de amor
...
..
.
(tontura)
...
..
.
Mais uma dose!
seguimos embreagados
de amor.
para criar coragem
Duas doses de amor
para chegar mais perto
Três doses de amor
para suportar a saudade
Quatro doses de amor
para ouvir tua risada
Cinco doses de amor
Para marcar a pele
Seis doses de amor
Sete doses de amor
Oito doses de amor
...
..
.
(tontura)
...
..
.
Mais uma dose!
seguimos embreagados
de amor.
domingo, 17 de outubro de 2010
Casa
Ficar em casa nunca foi uma opção atraente para mim.
Engraçado, pois
hoje me parece a melhor coisa, embora não esteja falando da minha casa.
A casa dele,
parece uma casa normal, mas
acho que é uma casa encantada.
Faz-se tudo que se faz nas casas comuns:
lava-se roupas
prepara-se o jantar
lava-se a louça.
Porém,
algo acontece:
A tv, pobrezinha,
anda esquecida
embora esteja no centro da casa
Percebe-se o cuidado
que desliza junto com o creme hidratante
Há alegria
com o simples toque da campainha
Que se junta à música
Sim,
ouve-se muita música nessa casa
Também,
Recebe-se gente
Mistura-se os cheiros
temperos
ama-se pelo quarto e pela sala
tapetes e sofás
e a janela
me lembra o mundo lá fora
que hoje anda tão distante de mim.
Engraçado, pois
hoje me parece a melhor coisa, embora não esteja falando da minha casa.
A casa dele,
parece uma casa normal, mas
acho que é uma casa encantada.
Faz-se tudo que se faz nas casas comuns:
lava-se roupas
prepara-se o jantar
lava-se a louça.
Porém,
algo acontece:
A tv, pobrezinha,
anda esquecida
embora esteja no centro da casa
Percebe-se o cuidado
que desliza junto com o creme hidratante
Há alegria
com o simples toque da campainha
Que se junta à música
Sim,
ouve-se muita música nessa casa
Também,
Recebe-se gente
Mistura-se os cheiros
temperos
ama-se pelo quarto e pela sala
tapetes e sofás
e a janela
me lembra o mundo lá fora
que hoje anda tão distante de mim.
Sem título 4
Como colocar o que a gente sente em palavras?
Admirávies poetas...
Que sabem o segredo!
Tentativa e erro
escrevo
apago
Seria o formato? direto demais para tocar em coisas delicadas?
Falar de amor não é como falar de "homens barata".
Bem sei que sutilieza para dizer as coisas não é meu forte
Eu mudei, mas minha escrita não parece querer se adaptar
Resistências.
Persistências.
Paciência!
Admirávies poetas...
Que sabem o segredo!
Tentativa e erro
escrevo
apago
Seria o formato? direto demais para tocar em coisas delicadas?
Falar de amor não é como falar de "homens barata".
Bem sei que sutilieza para dizer as coisas não é meu forte
Eu mudei, mas minha escrita não parece querer se adaptar
Resistências.
Persistências.
Paciência!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Sequestro
Foi um assalto, à mão armada.
eu, sem reação
Fui roubada
Me levaram junto
de mãos atadas
Para um cativeiro
Não é um cativeiro ruim
admito.
A comida é boa e a bebida é variada
Resgate?
ninguém se atreve a pedir
às vezes parece que não querem me soltar
Serei para sempre prisioneira?
De que prisão estou a falar?
Dos meus pensamentos
acorrentados
Mas o corpo é livre
essa é a maior loucura:
Eles me deixam trabalhar, estudar,
mas quase não consigo
Já estou debilitada
meu coração não é mais o mesmo
às vezes quase pára
Me puseram
Amarras invisíveis
E me dão cigarros para consolar.
eu, sem reação
Fui roubada
Me levaram junto
de mãos atadas
Para um cativeiro
Não é um cativeiro ruim
admito.
A comida é boa e a bebida é variada
Resgate?
ninguém se atreve a pedir
às vezes parece que não querem me soltar
Serei para sempre prisioneira?
De que prisão estou a falar?
Dos meus pensamentos
acorrentados
Mas o corpo é livre
essa é a maior loucura:
Eles me deixam trabalhar, estudar,
mas quase não consigo
Já estou debilitada
meu coração não é mais o mesmo
às vezes quase pára
Me puseram
Amarras invisíveis
E me dão cigarros para consolar.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Chico
Ontem,
Estavas entre nós
Dando nós em nossas vidas
Que seja nosso o teu amor cantarolado
Para que tua melodia macia
Possa combinar nosso toque
Ofegante
Que fiques, por muito tempo
Mas também saibas ir até a estante para vivermos outras músicas, outros rítmos
O que não significa que não tenhas que ficar a postos
Para fazer-nos lembrar que o amor já foi um entre nós
Te usaremos, sim!
Para reatar nosso nó, quando este se fizer apenas um resto sem sentido
Encontraremos, na delicadeza da tua letra
O suave do nosso amor do passado-presente.
Estavas entre nós
Dando nós em nossas vidas
Que seja nosso o teu amor cantarolado
Para que tua melodia macia
Possa combinar nosso toque
Ofegante
Que fiques, por muito tempo
Mas também saibas ir até a estante para vivermos outras músicas, outros rítmos
O que não significa que não tenhas que ficar a postos
Para fazer-nos lembrar que o amor já foi um entre nós
Te usaremos, sim!
Para reatar nosso nó, quando este se fizer apenas um resto sem sentido
Encontraremos, na delicadeza da tua letra
O suave do nosso amor do passado-presente.
Dúvidas
Ontem, parecias duvidar do meu amor.
Culpa da minha boca (maior do que as bocas deveriam ser)!
Entendo,
Meu passado - presente
Te coloca inseguro
Mas as tuas (e minhas) dúvidas se foram todas há cerca de 30 minutos
Se foram com as palavras (mais uma vez elas)
Saí do meu corpo
Flutuei
Sem chão
Pensar que algo poderia ter dado errado
Fez meu corpo desfalecer
Que sensação!
Que alegria ao ler o segundo grupo de palavras!
Elas seguem, mas ainda estou mole.
Retiro o que disse ontem,
Acho que eu não choraria somente por 2 dias....
Culpa da minha boca (maior do que as bocas deveriam ser)!
Entendo,
Meu passado - presente
Te coloca inseguro
Mas as tuas (e minhas) dúvidas se foram todas há cerca de 30 minutos
Se foram com as palavras (mais uma vez elas)
Saí do meu corpo
Flutuei
Sem chão
Pensar que algo poderia ter dado errado
Fez meu corpo desfalecer
Que sensação!
Que alegria ao ler o segundo grupo de palavras!
Elas seguem, mas ainda estou mole.
Retiro o que disse ontem,
Acho que eu não choraria somente por 2 dias....
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Música que vai e vem
Conta ele que coloquei música na sua vida novamente.
Pois, saibam vocês, que eram músicas velhas. Do tempo da minha infância, fruto do tempo da juventude de meu pai (ainda cheia de sonhos, sonhos que foram engolidos pela Roda Viva).
Quando ainda havia música por aqui, eu as escutava. E gostava.
Foi aí que passei a crer na sociedade, nos trabalhadores, nos amores, no sofrimento que faz crescer...
A música havia se ido... com o tempo, com o vento.
Mas, agora, ela retorna, graças ao que trouxestes.
É verdade!
Ouvimos música pela tarde inteira!
Fazia tempo que ela não passava por aqui também...
A desculpa era pelo som quebrado? Compra-se outro, oras!
Música novamente
Quebra-se o silêncio
Fala-se de amor.
Pois, saibam vocês, que eram músicas velhas. Do tempo da minha infância, fruto do tempo da juventude de meu pai (ainda cheia de sonhos, sonhos que foram engolidos pela Roda Viva).
Quando ainda havia música por aqui, eu as escutava. E gostava.
Foi aí que passei a crer na sociedade, nos trabalhadores, nos amores, no sofrimento que faz crescer...
A música havia se ido... com o tempo, com o vento.
Mas, agora, ela retorna, graças ao que trouxestes.
É verdade!
Ouvimos música pela tarde inteira!
Fazia tempo que ela não passava por aqui também...
A desculpa era pelo som quebrado? Compra-se outro, oras!
Música novamente
Quebra-se o silêncio
Fala-se de amor.
Seio de Menina
Quria que tu, menina, experimentasse o que estou a viver:
Se, ao menos, soubesses como podes ser tocada
- por um homem, menina
Acabaria com a tua angústia
- de menina
Quantos pecados tive que cometer para chegar até ele
- então peque, como uma menina
Pois haverá o dia em que, chegada a hora da tua redenção
- serás amada, como mulher, menina
E não precisarás dar nada além do teu seio
- que ele apensará ser o mais lindo, mais lindo de todos os seios de menina!
Se, ao menos, soubesses como podes ser tocada
- por um homem, menina
Acabaria com a tua angústia
- de menina
Quantos pecados tive que cometer para chegar até ele
- então peque, como uma menina
Pois haverá o dia em que, chegada a hora da tua redenção
- serás amada, como mulher, menina
E não precisarás dar nada além do teu seio
- que ele apensará ser o mais lindo, mais lindo de todos os seios de menina!
sábado, 9 de outubro de 2010
Cortar o Cabelo
As mulheres sempre cortam o cabelo por um BOM motivo. Diferente dos homens, que vão para a tesoura simplesmente porque o cabelo já está encomodando na orelha...
Para mim, soa como um momento de mudança.
Não é fácil a tarefa daquela que se encontra com a tesoura, pois qualquer fio a menos pode se tornar uma catástrofe.
Trabalho de artífice: com habilidade e segurança - só para mulheres seguras!
"Preciso cortar!!"
É como me desvinciliar de algo passado.
Meu cabelo, hoje, ficou mais leve. Camadas para combinar com a vida - cheia de coisas sobrepostas, se elimentando umas das outras, passado e presente visíveis. Uns fios mais escondidos e menores. Outros maiores, mais fortes.
Cortar o cabelo, dizem, faz com que ele cresca com mais vida. Portanto, é preciso fazer o corte.
Por isso, fica o agradecimento à Lizete, que, sabendo do meu ímpeto de TER que cortar o cabelo HOJE, sempre arruma um tempinho na sua agenda lotada.
Liberdade e Prisão
Falávamos da prisão que liberta
como pode?
Afinal, o que é liberdade?
seria ela, simplesmente, uma busca nunca alcançada?
um mero exercício?
Quem se conhece livre?
Convicções
são liberdade?
Amor
é liberdade?
Eu não sou livre, já desisti de ser há muito...
Existo presa, experimentando escolhas que me garantam um delírio de liberdade.
É isso, liberdade é um breve delírio!
como pode?
Afinal, o que é liberdade?
seria ela, simplesmente, uma busca nunca alcançada?
um mero exercício?
Quem se conhece livre?
Convicções
são liberdade?
Amor
é liberdade?
Eu não sou livre, já desisti de ser há muito...
Existo presa, experimentando escolhas que me garantam um delírio de liberdade.
É isso, liberdade é um breve delírio!
Bagunça!
Um susto quando abro o guarda-roupas!
Por pouco tudo não cai por cima de mim
(andei mesmo ausente)
Percebi que tenho variado pouco minhas roupas
tem tanta coisa!
Coisas que não uso
Nem desuso
Por que?
Quanta blusa justa, saia curta! como tive coragem de usá-las um dia!?
Deve ser o tal do tempo
Que faz até as roupas perderem o sentido de existir
Umas bem usadas, gastas.
Outras novíssimas, até sem uso.
Muitas lembranças em determinadas peças...
Mente que voa,
Ao arrumar meu guarda-roupas.
Por pouco tudo não cai por cima de mim
(andei mesmo ausente)
Percebi que tenho variado pouco minhas roupas
tem tanta coisa!
Coisas que não uso
Nem desuso
Por que?
Quanta blusa justa, saia curta! como tive coragem de usá-las um dia!?
Deve ser o tal do tempo
Que faz até as roupas perderem o sentido de existir
Umas bem usadas, gastas.
Outras novíssimas, até sem uso.
Muitas lembranças em determinadas peças...
Mente que voa,
Ao arrumar meu guarda-roupas.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Barulho da Chuva
Daqui, escuto o barulhinho da chuva.
e, gota por gota, relembro teu carinho
Eu abria os olhos e via os teus a me fitar
o que será que pensavas?
(os olhos pensam?)
...curiosidade ...
Em meio a isso penso nos ovos batidos, nas pimentas (de cheiro, de gosto)
Abraços!
Compartir!
Comparilhar pelo desejo de ser tua
Pela possibilidade de ser frágil
De ser cuidada.
Cuidado. Todos nós precisamos.
Passado ressignificado pelo presente
Agora, ausente.
Imagino por onde andas
em algum bar
contando tuas histórias
E a chuva
por aqui
já se faz passar
e, gota por gota, relembro teu carinho
Eu abria os olhos e via os teus a me fitar
o que será que pensavas?
(os olhos pensam?)
...curiosidade ...
Em meio a isso penso nos ovos batidos, nas pimentas (de cheiro, de gosto)
Abraços!
Compartir!
Comparilhar pelo desejo de ser tua
Pela possibilidade de ser frágil
De ser cuidada.
Cuidado. Todos nós precisamos.
Passado ressignificado pelo presente
Agora, ausente.
Imagino por onde andas
em algum bar
contando tuas histórias
E a chuva
por aqui
já se faz passar
domingo, 3 de outubro de 2010
Te dou meu pé
Aviso:
Se te dou meu pé, estarei te dando aquilo que sustenta meu corpo.
Se quiseres meu pé, saiba que, com ele, há de vir tudo de mim!
A começar pelas canelas
Depois as pernas
Mais acima: o sexo
Depois, o tronco com tudo mais que dele brota:
A cabeça, o cérebro - as idéias
Minha boca a falar, meus olhos a observar-te.
Se queres mesmo meu pé, terás que me querer inteira.
É ele que me carrega, que me leva até nós.
Se te dou meu pé, estarei te dando aquilo que sustenta meu corpo.
Se quiseres meu pé, saiba que, com ele, há de vir tudo de mim!
A começar pelas canelas
Depois as pernas
Mais acima: o sexo
Depois, o tronco com tudo mais que dele brota:
A cabeça, o cérebro - as idéias
Minha boca a falar, meus olhos a observar-te.
Se queres mesmo meu pé, terás que me querer inteira.
É ele que me carrega, que me leva até nós.
sábado, 2 de outubro de 2010
Politicamente Incorreto
O que vou dizer é, literalmente, politicamente incorreto.
Logo se tratando de alguém como eu: psicóloga, mestranda, alguém com todas as possibilidades de não ignorar um processo eleitoral, não é?
Mas eu vou dizer: o ignoro!
O processo eleitoral parece novala das 8.
Candidatos que abraçam criancinhas, comem bolo de fubá, choram, se emocionam.
Por outro lado, falam de propostas incabíveis, mentirosas.
"Vede como trepam, esses ágeis macacos...", já diria Nietzsche.
Um processo baseado em covardia... porque, claro, o povo se emociona! E vota desorientado, afetado por cenas de novela.
Logo se tratando de alguém como eu: psicóloga, mestranda, alguém com todas as possibilidades de não ignorar um processo eleitoral, não é?
Mas eu vou dizer: o ignoro!
O processo eleitoral parece novala das 8.
Candidatos que abraçam criancinhas, comem bolo de fubá, choram, se emocionam.
Por outro lado, falam de propostas incabíveis, mentirosas.
"Vede como trepam, esses ágeis macacos...", já diria Nietzsche.
Um processo baseado em covardia... porque, claro, o povo se emociona! E vota desorientado, afetado por cenas de novela.
Sem Título 3
Não é de hoje minha dificuldade para entitular aquilo que escrevo e penso.
Deixo sempre pro final.
Só que nem no final a idéia não tem mais aparecido.
O sentido dos meus textos se fariam únicos? (talvez daí a dificuldade de dar nomes diferentes à eles)
O sentido seria munido de olhos de menino, peito aberto, mente inquieta, bondade e generosidade?
Traria consigo muitas histórias? teria as mãos agitadas? e uma vontade imensa de viver?
É ele, o título dos meus textos....
Deixo sempre pro final.
Só que nem no final a idéia não tem mais aparecido.
O sentido dos meus textos se fariam únicos? (talvez daí a dificuldade de dar nomes diferentes à eles)
O sentido seria munido de olhos de menino, peito aberto, mente inquieta, bondade e generosidade?
Traria consigo muitas histórias? teria as mãos agitadas? e uma vontade imensa de viver?
É ele, o título dos meus textos....
Sem Título 2
Olhando tua foto, teus olhos...
Vejo
Por entre eles,
Me enxergo.
(Engraçado quando me presenteias e diz que é para roubar um sorrizo meu.
Mal sabes que este sorrizo já é todo teu!)
Loucamente, essa coisa se transforma
Ganha dimensão que mal cabe em mim
Tal qual o corpo da adolescente que, sem pedir licença, cresce
Desorienta e causa estranhamento
Estás a se agigantar , já dentro de mim
E não se trata mais de um sopro de felicidade
Ventania de alagria!
Tufão de esperança
Vida pra minha vida!
Poesia pra minha vida!
Paixão pra minha vida!
Carinho pra minha vida!
Vejo
Por entre eles,
Me enxergo.
(Engraçado quando me presenteias e diz que é para roubar um sorrizo meu.
Mal sabes que este sorrizo já é todo teu!)
Loucamente, essa coisa se transforma
Ganha dimensão que mal cabe em mim
Tal qual o corpo da adolescente que, sem pedir licença, cresce
Desorienta e causa estranhamento
Estás a se agigantar , já dentro de mim
E não se trata mais de um sopro de felicidade
Ventania de alagria!
Tufão de esperança
Vida pra minha vida!
Poesia pra minha vida!
Paixão pra minha vida!
Carinho pra minha vida!
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