segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Enfim, casados

Sim, preparamos um casamento em 3 meses. O que poderia dar errado?

o buffet? o vestido? o noivo desistir?

Foi só a luz que faltou.
(algo me dizia pra fazer tanta questão em enxer o salão de velas - parte da decoração).

Foi uma festa e tanto!

Passou rápido, como todas as coisas boas e realmente importantes.

No dia, fui invadida por um misto de nervoso e alegria.


Enfim...
entrei chorando no salão.
Olhei pra frente e só enxerguei ele, me olhando.

Aí esqueci todo o resto e só fui me dar conta de toda aquela gente quando já estava dizendo sim.

A partir daí, as presenças foram marcadas. Gente importante, gente amiga.

Fizeram bonito. Ignoraram a falta de luz e entraram no clima de alegria conosco.

Agora, com alegria e ansiedade, espero meu esposo chegar.
Meio sem saber o que fazer, escrevo...

E quero esperar pro resto da minha vida, com a mesma alegria!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Se eu pudesse escolher

Se eu pudesse escolher,
escolheria mil vezes ter entrado naquela sala de aula e ter te conhecido

Se eu pudesse escolher,
esperaria mil vezes num "aquário",
e voltaria a te ver no outro dia, e no outro dia, e no outro dia...

Se eu pudesse escolher, escolheria mil vezes São Chico,
e aquele Sol na cara, na beira do lago, num quase 20 de setembro.

Se eu pudesse escolher,
escolheria discutir sobre as coisas da vida mil vezes contigo,
e deitar no teu peito mil vezes,
e escutar o mesmo CD mil vezes,
até cansar.

Se eu pudesse escolher, escolheria a tua lasanha,
e escolheria o teu churrasco,
e teus beijos
e teus amassos

Se eu pudesse escolher,
escolheria mil vezes me casar contigo
e ser feliz contigo


E escolheria ter uma vida cheia de vida contigo.
Só contigo
Mil vezes.
Até morrer.

Arrumando as Malas

Chego em casa cansada...
Entao, decido fazer as malas.

Não faço sem deixar rolar lágrimas.

Não sei bem se de alegria ou desespero...

Sinto que vou, mas deixo a velha casa bagunçada.

Dia de emoções fortes, tal como tem sido minha vida há mais de um ano.
às vezes dá vontade de desabar, ser frágil o bastante pra só ficar no colo...
ah se dá vontade!

Hoje entrei numa velha casa abandonada, peguei um monte de coisas. Pesquei também lembranças em cada canto daquele prédio...

Depois, voltei pro mundo lá fora e a bagunça continua. Serei eu quem vai consertar?
estou desconcertada.

Ironia....

pois hoje acordei dizendo pra mim mesma que esta ia ser a semana mais feliz da minha vida.

Então penso nele, que sempre me tira desse mundo louco... me leva pro dele. Pra ele.



Uma vez me perguntaram se eu estava com ele porque queria fugir.

Hoje eu sei que é muito mais do que isso. É meu desejo de não ser mais aqui. Pois aqui não faz mais sentido.
Sentido faz, sentir contigo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vestida de Noiva

Nunca imaginei que ia ficar tão boba enfiada num vestido.

Hoje fui na loja, meio contrariada...

mas foi só colocar o primeiro que entendi tudo. Toda essa loucura pelo vestido...

Consegui me imaginar no dia
como o Tiago ia me olhar

"esse ele vai gostar", me atrevi dizer pra moça que me atendia.

Vestido de noiva...
caro!!!

Mas a noite é nossa
e o vestido está escolhido.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Diferenças

Não vim falar de conformidade, mas de diferenças:

amigos casados e amigos solteiros... pra começar, começam os obstáculos:

Não é fácil encarar mulheres-muralhas
Nem as mulheres-atormentadas


Famílias tão diferentes, cada uma com seus rolos e suas neuroes

umas falam demais
outras de menos

Qual é mais difícil de lidar?

diferenças...



A maneira que se pega um garfo
ou que se responde um e-mail

Falta bom gosto e delicadeza dos dois lados

diferenças...


Estranho como no início parecíamos tão iguais


Será que a proximidade causa estranhamento?



Por aqui, ninguém parece se conformar.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pensamentos Embaralhados

Pelo caminho, pensamentos...
quanta coisa que gostaria de escrever!

Poderia falar de uma noite de delírios de quem se fez rainha e rei.

Falaria da desgraça que é conviver com seres humanos, dotados de uma capacidade incrível de esquecer das coisas combinadas e fazer os outros esperar.

Gritaria sobre aquela menina estranha que me fitava no caminho de volta, como quem adivinha segredos. Ela não tinha sombrancelha, coitad! devia estar fazendo quimioterapia, pobrezinha... já nascera DOWN e mais essa... Quanta desgraça numa vida só. Mesmo assim ela me olhava, e acariciava a mão daquela de deveria ser sua mãe.

Penso na minha mãe.

o que dá muito pano pra manga, Vou escrever num outro texto...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Homem da minha vida

Na tentativa de estabelecer critérios para o homem da minha vida ele apareceu.

Sem critérios.

Só sei que ficou com um olhar atento às minhas palavras e deu-me um beijo desejado, quase desesperado.



Descompromissada com o amor era como eu andava...

eis que ele me aparece numa esquina escura e me lambe toda, despretenciosamente.

Despretencioso é o amor.


Perigosa é a paixão.

Mistura perfeita!


Entre o despretencioso e a paixão nasce o sonho, e a vida tornada sonho, quase conto de fadas.

Com meu príncipe encantado, minha vida seguirá,

voltando sempre àquela esquina escura e dedilhando com cuidado nosso amor.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tiago e Tiago e Daniela

Tiago de noites acordadas e dias preguiçosos

Tiago,
envolto em planílias e planos

Tiago,
mar de amor e delicadeza

Tiago,
brabeza!

Tiago
todo olhos e ouvidos
companheiro fiel.

Tiago a cozinhar
lá, onde a altura faz o vento bater mais forte
e meu coração despertar

Tiago contando histórias
que posso imaginar termos vividos juntos


Tiago me ensinando provar pimenta
e lavar copos

Tiago dentro da máquina de lavar roupas

Tiago a fazer planos

Tiago e Daniela a realizar sonhos.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Casamento Herege

Vamos nos casar.

Não entraremos na Igreja, pois nosso amor já nasceu herege. Mas haverá comemoração!

Alguns não entendem
Se espantam com a pressa

mas, saibam vocês, que são experientes: o amor tem pressa.

Outros se espantam com o preço,

mas a felicidade não tem preço
e dinheiro é um pedaço de papel.


Mas fica a certeza que teremos uma noite boa
para brindarmos à felicidade de querer construir uma vida juntos

em tempos hipermodernos e coisas hiperdescartáveis

Discussões que fizeram Tiago e Daniela se encontrarem

eles que andavam tão distantes do que realmente vale a pena na vida:

sentir a pele arrepiar e a alma ferver

ter pressa, desepero em se tornar um só
de corpo e alma.


Vamos, com a espinha ereta e o coração tranquilo
como dizia mais um que fez parte do que vivemos até então.


Seguiremos, nos amando até o fim, como Pablo e Matilde, inspiradores do nosso amor.

Então, tenham certeza, que teremos muitas noites boas!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mulheres Dementes

Estou sim, puta da cara.

Como a ex que andava estraviada em meio aos teus churrascos e cervejas com a galera

Me compadeço
Sinto o desespero silencioso que ela sentiu.

Sinto meia culpa.

Pois assumí-la toda seria de mais para uma mulher como eu.

Mulheres, no fim, sempre se reconhecem no seu desespero.

Por isso não são unidas.
Seria como se unir a um espelho terrível e assustador.

Somos loucas varridas
Iguais e diferentes
dementes.

Lá!

Onde estarei Eu (?)
me perguntava ao olhar-me no espelho

Se antes não sabia
se estava lá ou cá
agora só me encontro lá
lálálá


lá longe
onde vejo passar as noites de planos, sonhos e discussões


lá,
onde o vento bate mais forte
no compasso da saudade que antecedeu o encontro


onde as luzes acendem ao longe
formando um orizonte de estrelas artificiais
tão frequentes, como tuas juras de amor

lá,
onde tudo são planos e possibilidades

lalálá

lá,
onde nosso tempo juntos
é quase um contratempo
contra o tempo...


amor e egoísmo

Amar pode ser a experiência mais egoísta que podemos sentir.

"Só pra mim!", é como ela pensa e sente.

Só pelo fato de ter, estar ao lado.

Porque...
Dormindo ou amando, o amor é egoísta.

Não quer dividir com outros, sejam estranhos ou conhecidos do ninho.


É quase como admitindo que é impossível tolerar outras criaturas no caminho
São como monstros devoradores do que é nosso


Estou mais egoísta do que nunca...


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Palavras Cruzadas

Não gosto de palavras cruzadas.

Que se diga o que se quer dizer.

Sem rodeios e mentiras.

Me pergunte.



Quem mente nessa história? certa estou de que não sou eu.

Como não gosto de palavras cruzadas, digo elas inteiras e claras:

Me sinto invadida, enganada... justo por quem mais confio.

[I] [R] [O] [N] [I] [A].


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Mistério

Não entendo bem tuas palavras
apenas leio e releio

e tento novamente!

Não sei se sofres ou se tens prazer

parecem palavras que vagueiam
sem saber bem o que vão dizer

Como podes observar,
as minhas são escritas sem rodeios
nu e cru
como sou e sigo sendo

isto não mudou.


Por isso te amar ainda é um mistério
a descobrir

entre pensamentos e palavras tuas,
me perco
na busca de encontrar quem é este homem

por trás ds lentes encantadas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Carteado

As cartas foram lançadas!

e só há um destino:

corrermos juntos o risco de uma vida a dois.


Hoje fizemos nascer sorrizos no rosto de uma das responsáveis pela minha existência e todos os dramas que carrego em ser eu mesma. Em vir de onde eu vim.

Sem gotinhas mágicas. Só carinho e atenção...
há se todos soubessem que esse é o melhor dos remédios,
talvez o destino não teria entregado os Müller à própria sorte...


Enfim.

O ciclo se renova:

Müller e Weber tem outra chance de se encontrar e fazer uma outra história.

Nasce uma vida que queremos fazer melhor, fazer uma história diferente. Viver o amor diferente daquele vivido pela matriarca.

É isso que nem as cartas podem dizer. Só depende de nós.

Eu somente creio.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Blog de Amor

Sei que meu blog deve ter deixado de ser interessante para alguns que o liam antes.

É que ele mudou.
Só faço falar de amor

coisa velha e mal-vista

quase não vista (medo de enxergar??)


Mas não temo
Sigo falando dele até que meu falar o esgote

até mergulhar dentro dele e só restarem bolhas, sopradas de quando em quando...


por hora, me perco entre meu sentir e escrever
lembrando cada traço do meu amor


Meu corpo é como um vaso de suco, que agora está cheio de outro sabor (bebida púrpura? quem sabe...)

sei que estou cheia dele dentro de mim
e meu corpo arde
e sonha

Lá e Cá

Mais lá do que cá. Assim que me sinto.

Me sinto mais lá com ele, do que cá comigo mesma.

Mais lá do que cá.


Lá é meu labirinto
onde me perco e me encontro

Cá é só espera.

Lá encontramos refúgio
quando mesmo feridos
estamos juntos

lá é meu ninho de amor
...

lá tem beijinhos e carinho


lá tem planos
lá é futuro

cá sigo vivendo
e esperando o lá

porque lá gente briga só pra poder fazer as pazes

E,
Cá estou eu
a sentir saudades.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Aceito

Sim, eu aceito
e nem precisavas pedir
colocar anel e tudo mais

aceito pois já não há como viver sem você

aceito,
pois nossas vidas foram cruzadas
e não foi por acaso

foi nosso destino,
construído de coisas boas e comuns
que nos une
e nos complementa


seguiremos juntos
peregrinos da vida

sentindo o gosto do serrado, mato ou mar
quiçá até da neve e do frio

mas seguiremos juntos
de corações atados
e beijos amanhecidos

todos os dias.

domingo, 3 de julho de 2011

Dicionário

Significado de COMPANHEIRA:
"Mulher que acompanha alguém. Amásia, amante.Esposa."

Pois fui muito bem definida em um blog por aí...

amásia
amante

(futura) esposa

... se é que este termo não está antiquado quando se fala de amor...


Sou tua companheira e faço por gosto.

sem título 7

Sem saber bem o que escrever, mas precisando, decidi pelo título mais uma vez "sem título".

É que preciso falar do que me é estranho.

Incógnita...

Incógnita. Por vezes, é assim que sinto teu olhar (a buscar o meu) sempre atento, como quem quer encontrar respostas dentro de mim.

Mas - te alerto! - não é em mim que tuas respostas estão.

São incógnitas tuas, refletidas em mim, que me enxem de (tuas) dúvidas.

Não tenhas dúvidas!
Tenhas somente uma certeza: que sou toda tua...

Cegamente,
Eternamente.

domingo, 26 de junho de 2011

Maria

Todo mundo tem um dia de Maria:

O dia de colocar a casa em ordem.

Pouca gente sabe, mas

enquanto bate o bolo, Maria pensa na vida
pensa na saudade
no aperto do peito


Ao acrescentar os ingredientes,
Maria pensa no passado e no futuro
avaliando caminhos, palavras e gestos
e o bolo cresce.

Lava a louça Maria!
e, por entre as águas, escorre sua vida
então enxerga que sua vida não é mais só sua
que é T mais D, juntos


Sabendo que se trata de faxina de verdade,
Maria varre a sujeira para fora do tapete
sem medo, pois sabe que só assim se pode limpar um casa

Em meio as arrumações,
Maria pensa em casar,
ter filhos...

e segue seu dia de Maria...

porque Maria não cansa de sonhar acordada.

receita do final de semana:

Bolinho de Caixinha,

Ingredientes:

espera
saudade
ócio
caixinha perdendo a validade
amor

domingo, 19 de junho de 2011

Manhã de Domingo

Dribles,
bolas entre as pernas,

faltas,
cestas de três.

Assim passou nossa manhã...

E assim quero ver passar minha vida,

Pois no fim, os dois ganham.

Sorte ou Destino?

Se um dia encontrares um homem que acorda no domingo antes que você e vai preparar gelatina e moranguinhos pra ti comer depois, pode se considerar uma mulher de sorte.

Se, depois disso, ele te enche de beijos o dia inteiro,
compra uma bola de basquete (sabendo que é seu esporte preferido) pra jogar contigo,
faz um almoço delicioso,
fala, sempre que tem oportunidade, do amor dele por ti...

você está com muita sorte!

A sortuda sou eu.
E o destino nessa história??

fui eu quem construí.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sem Lugar

Me pergunto onde é o lugar de uma mulher apaixonada.

Só pode ser no limbo!

sim... por que minha casa, não é mais minha casa.

Meu corpo, não é mais meu corpo.

Meus sonhos não são mais meu sonhos.

Então, onde estou eu?


Serei ainda a mesma pessoa?


No limbo.

Assim é como me sinto.

Espero... espero.

Canso de esperar. E, quando encontro, já não sou a mesma.
Sou eu em outro. Sou eu com ele.
Pois eu sem ele, não existe.

Opção

Desculpe amiga,
mas não vou optar por você.

Eu sei, posso estar fazendo errado e me arrepender por tê-la abandonado depois que esse romance terminar, como outros terminam...

mas, mesmo que isso seja meu destino, eu não vou optar por você.

Não vou optar por você, e não é somente porque ele tem um pinto e você uma xoxota,
mas não vou optar por você por muitos motivos.

Primeiro porque você não entende que não se trata de optar
Afinal, você não sabe que uma mulher apaixonada vai, obviamente, sempre optar por ELE?!

... Ah, você sabe é? pensei que tivesses esquecido...


Além disso, amiga, não vou optar por você, pois opto primeiro por minha felicidade.
Afinal, mesmo esse cara tendo entrado agora na minha vida, nesses últimos meses difíceis, não era você quem estava me apoiando. Onde você estava, minha amiga?

É por isso, minha amiga, que eu não vou optar por você.

Sei bem que amizades, assim como romances, não estão predestinados, mas é uma questão de oportunidade.

Enquanto isso, aproveito a oportunidade pra ser muito feliz - com sua bênção ou não.

Mudança de Planos

Sou uma mulher sem plano de saúde.

Para quem adorava uma consultinha pela Unimed, a coisa ficou feia. Mas um plano é muito caro, por enquanto, sigo sem...

Também sou uma mulher de planos mudados
uns interrompidos
outros novos sonhados

Neste último ano assisti a planos virem àbaixo
Vi adultos sem planos

Então,
Tive que crescer

Cresci, mas sem saber de que lado isso brotou.
o mestrado? namorado? (des) família?

No fundo, fica uma vontade de não crescer

de não ter que carregar o fardo da mudança de planos
que não estavam nos meus planos...

domingo, 12 de junho de 2011

Foundidos em nobres sabores

Iogurte natural com hortelã

quem diria!!



O gosto de nózes em pleno calor do inverno
espalhando amor pelo ar

Garfos zuis e amarelos
espumas a borbulhar

calda de chocolate pra adoçar o que não há como ser mais doce

assim estávamos nózes, foundidos nesse dia dos namorados.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Escuta dos olhos

Ele me desenha.
Ao seu modo louco de amar.

Desenha nosso amor em cubos e em curvas.


Desenha pois as palavras já disseram tudo

Por isso ele inventa novas formas de dizer

E meus olhos escutam atentos.

Renascimento

Faz nove meses que renasci.

Fecundada, amada, tal como o bebê no ventre da mãe. Cuidada, desejada.

Nasci de novo, me redescobri.
Quantas novas possibilidades.
Outra tragetória e outros planos.

Nove meses de uma nova pessoa

De duas pessoas, renascidas... cada qual do seu jeito.

Redescobrindo coisas perdidas,
apostando em desejos novos.

Uma nova vida!

Presentes

Falo sobre algo que parece simples: comprar um presente!

Mas o que comprar para alguém que você já deu o mais valioso dos presentes: seu corpo, desejo e seu coração!?

Difícil escolher...

nem mesmo sei o que eu gostaria de ganhar. Minha completude enche até um armário vazio.

Sigo a saga que é presentear alguém que se ama. O desejo é de acertar na medida, na cor e tamanho. Mas e se a gente errar? Tanto faz, porque o que realmente importa já foi dado...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Status (quase cópia)

Status no msn
OCUPADO

poderia ser
OCUPIDO

O CULPADO
por eu te amar tanto
eu só te peço
que mantenha esse laço

feito com carinho
beijos e abraços



eu só te peço
que sejas tu

enrolado em mim



eu só te peço

que estejas comigo
na água quente ou fria


no elevador ou na pia

(só pra rimar)

Banho de Água Fria

Foi hoje,

Acordamos com um banho de água quente.

Ele aqueceu as idéias e fez nascer uma qualificação.

Eu sabia!

Porém,
pela primeira vez estranhei sentir-me nervosa por outra pessoa...

... ou já era um pedacinho de mim, de nós?


"ao fim e ao cabo", ela veio com um balde de água fria.
Que respingou na platéia.

"sem namoricos!"


Mas, como esta consideração não cabe à banca de defesa. Faremos do nosso geito... pois aqui não há orientador.

E sobre isso poderíamos escrever 1.000 teses!

Uma sexta-feira qualquer

Flores desenhadas num papel
Hermanos cantando

e a gente


amando



do Diabo.

Poesia Engolidora

Ando distante, eu sei, da poesia.

parece que a vida engoliu a poesia.

roupas, bolsas, sapatos e acessórios.

tudo tão material. um fim em si mesmo.


lá do alto, observo um pedacinho da cidade de São Paulo. Engolidora, ávida por nos tornar menos poetas.

Mas, lá no fundo, naquele quarto de hotel, brota a saudade (poesia dando sinais de vida?)

Será que a vida engoliu a poesia eu eu a engoli?

(Para fazê-la renascer, somento o C2, fazendo circular idéias. E minha mão na tua mão.)



Aí vejo que a poesia não foi engolida, pois ela sim é o monstro engolidor.

Só não vê quem não quer.


Ela está por cada canto, devoradora de vidas.
Basta perceber aquela mulherzinha que compra uma roupa nova e sai faceira com a sacola.
Ou aquele que trabalha desde 2 da manhã rindo e brincando no Brás.
Bolivianos, Coreanos, Chineses e "alemão". Tudo junto. Fazendo um arco-íris de vida.



Aí descubro que a poesia me engoliu, pois ela engole tudo. Depende dos olhos de quem vê.

domingo, 8 de maio de 2011

Lágrimas

Estava lá
nua pra ti
por ti

tu me beijas
percorres cada pedaço
com delicadeza

Mas,
minha mente
(desastradamente) me leva para outro lugar
bem longe dali

Talvez muito mais longe do que podes imaginar
fui voar
rastejar

lembrei de coisas muito diferentes
e a fonte secou

ao fim, o desabafo
contado em lágrimas.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

foda-se

começei a escrita porque queria escrever sobre o "foda-se", mas achei meio agressivo, além de me lembrar a lamentável manhia de dizer palavrões que herdei aqui de casa.

Então, fica só o título, pois falarei da capacidade de acolher os problemas, mastigá-los com paciência e encontrar possíveis soluções. Mesmo que seja pra sentar e dizer: lamento, mas este não consigo resolver.

Das intensas questões familiares, amorosas e de trabalho que tenho vivido, não sei dizer qual foi a mais "punk". Porém, com algumas veio atrelado o reconhecimento de mim mesma. Afinal, o que estou fazendo? o que eu quero? o que realmente tem importância e o que eu posso deixar para segunda-feira?

Debates calorosos sobre formas de amor.
Coisas jogadas na cara de quem fala demais e escuta de menos...
Maturidade no meu trabalho.

Quanta coisa já aconteceu esse ano!


Mas é uma grande $%#&* ser gente grande, às vezes.


Dá até vontade de, depois de dias cansados, deitar a cabeça num colo amoroso, tal como fiz essa semana...

Talvez foi aí que encontrei meu ponto de equilíbrio.

Obrigada.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Arco-íris


Após um final de semana estranho... lá no fundo... resistindo os prédios e as nuvens, eis que surge o arco-íris. Sempre gostei dele, das suas cores que parecem mágicas... um arco que parece desenhado pelas mãos humanas.... Eles existem por breves minutos e se esvaem pelo ar. Mas um tempo suficiente pra gente ver sua perfeição e se encantar. Coisa linda o arco-íris, nos mostrando que ainda há cor! que ainda há amor! Nem que seja num final de tarde.

Passado

O que a gente faz com o passado? aviãozinho de papel e joga pela janaela? creio que não se pode fazer desse jeito. É preciso carregar, assumir. Estranho reler as velhas frases ditas. Deve ter sido duro para aquele que ousou lê-las. Por isso não procuro as frases que escondes, ou, ao menos, as evito. A mim, minhas próprias frases soam estranhas. Tento me reconhecer nelas, mas parece que algo se perdeu... Por um momento confesso que senti culpa. Mas logo recuei. Culpa do que? Não fui eu quem abri o que nem eu tinha coragem de sequer lembrar. Consequencias: um final de semana estranho... justo no meio de tanto amor. Que pena. Mas, como em outras ocasioões, podemos tirar proveito do fato vivido... e seguimos fortalecidos, entendendo que não fomos e nem somos perfeitos.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Teimosia

Amor meu, não parace, mas eu estou aqui. A Dani está aqui, esperando a poeira baixar pra poder viver o que a gente um dia sonhou. Não faça com que eu me perca de ti. Me traga de volta de vez enquando. Talvez seja este teu dom... resta apenas suportar uma horinha, talvez um pouco mais. Pois eu volto... e voltarei sempre, pois tenho mania de teimar, e retornar, e teimar, e te amar.

Calma

Hoje eu pedia calma aos trabalhadores em educação. Como??? Como teriam eles calma, se tratando de um problema tão urgente como a questão da sua saúde? Pedia calma pra eles, mas a palavra ecoava em mim. Mal sabiam eles... Então eu peço: calma Daniela!

Brás

Andava com vontade de escrever desde terça-feira quando me encontrava em um dos momentos mais estranhos da minha vida (ah! minha antiga e saudosa mole-vida). A propósito, até este blog resolveu não querer andar, juntando os espaços sem respeitar meu comando de "nova linha e parágrafo". Mas, seja da forma que apareça, preciso fazer aparecer... Preciso fazer aparecer meu desespero ao entrar num hotel (hotel?) mofado e velho, cheio de angolanos e nordestinos no meio do Brás, em SP nesta semana. Nem mesmo a presença do meu pai me deixou segura... talvez porque ele estava mais apavorado do que eu. Parecia que alguém ia me engolir. Não sabia o que fazer e liguei pra minha amiga Fran que, carinhosamente nos convidou pra ir pra casa dela naquele mesmo momento (mesmo ela morando num ap com mais 3 pessoas, ela daria um jeito... que eu não me preocupasse!) Aquilo, de alguma forma, já me tranquilizou (não estava mais tão desterritorializada). Havia alguém com quem podia contar no meio daquela selva de pedras. Descemos pelo elevador já decididos a ir embora, quando uma bahiana (que deve ter visto meu semblante apavorado) me segurou pelo braço e foi dar uma volta comigo e com o pai pelo Brás, em meio a mendigos, bebados e etc... Eu estava com muito medo, mas ela disse pra eu não me preocupar e ficar confiante, que nada iria me acontecer se eu pensasse positivo e com fé. Não sei o que aconteceu, mas em 15 minutos eu estava tranquila. Mas ansiosa que se fizesse dia para ir embora daquele lugar. No outro dia, muito trabalho, muvuca na feira do Brás. Gente indo e vindo, gente comprando, gente lutando. Bolivianos, chineses, coreanos... juntos no Brás. Sem mais.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Multi-uso

Filha, irmã, namorada, psicóloga, mestranda e comerciante. Mente agitada e pés cansados. Sem falar da saudades. Na sexta-feira, o que restará de mim?

domingo, 3 de abril de 2011

Sete meses

Por eu ser uma pessoa ansiosa, costumam brincar dizendo que nasci de sete meses. Mas não nasci. Apesar da minha ansiedade, fiquei os nove meses no ventre da dona Laura para nascer com meus 3kg e 900g. A ansiedade dos sete meses sinto agora, ao pensar no meu desejo de fazer nascer nossa vida juntos, mesmo que pareça antes do tempo. Gestação de sentimentos tão intensamente vividos. Me pergunto se seria hora de dar vida a uma nova etapa... fazer nascer! menina-dona-mulher é como ele costuma me chamar. Metamorfose. Transformação. Amor e reflexão para quem nasce de sete ou nove meses.

domingo, 27 de março de 2011

De volta

Andei sumida, eu sei. É que precisei escrever menos e viver mais. Dar um tempo pras palavras às vezes faz bem. Deixei elas guardadas num canto (junto com meu projeto de mestrado). E elas ficaram lá quietinhas, bem comportadas! De um lado, levei um puxão de orelha do orientador e, de outro, um comentariozinho do meu leitor mais assíduo. Por isso volto a escrever para este segundo. O primeiro (que de assíduo não tem nada) deixo pra mais tarde. Mas, se as palavras sumiram no papel, foi para vivê-las no real. Cantamos, dançamos e, no outro dia, relembramos e nos amamos... Usamos, também, palavras duras... aquelas que a gente nem ousa escrever por aqui. Foram ditas sim, mas conversadas e transformadas em amor novamente. Palavras jogadas ao vento. Acredite, as palavras sumiram e voltaram, mas eu... estive contigo sempre.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

aniversario...

Estou às vesperas de mais um aniversario... semana que vem, estarei comTemplando 26.

Engraçado pensar que estou mais perto dos 30 que dos 20. Passei do meio do caminho!

Pânico? Não! Adoro fazer aniversario. Pra mim, esse dia é uma alegria.
Penso então na minha vida vivida e minha vida sonhada - no futuro.

Penso nos meus defeitos e nas coisas que ainda posso mudar, ao mesmo tempo em que me conformo com aquilo que ninguém pode (me) mudar.

Me sinto mais madura, assumindo coisas que até o ano passado nunca imaginava. Me tornara enfim mulher?

Penso... pelo simples hábito de pensar, somado ao fato de me tornar reflexiva perto do meu aniversario.

Confesso que prefiro viver a refletir. Por isso "dei um tempo" para a falação toda.
Dei o tempo pois acho que o principal motivo de ter vivido uma vida feliz até aqui foi simplesmente tâ-la vivido. Não quero mudar.

Estou diferente, mas não perdi minha essência. Me sinto querida pelos amigos. Sinto minha importância na vida de algumas pessoas...
Sinto mais confiança e por isso me dou ao direito de não conviver com alguns.

Me alegro em ver amigos em comunhão, fazendo rede uns com os outros e isso possibilitar uma festa de aniversario conjunta. Com gente!

No próximo dia 8, estarei na companhia mais plena que poderia estar. Aquilo que realmente significou meus 26 anos - amadurecidos. Que me fez sentir muito mais mulher. Sem máscaras, sem jogo.

Se alguém quiser um conselho de quem está mais prá lá (dos 30) do que pra cá... Sigo dizendo da importância das amizades, da família que escolhemos e que nos acolhe, dos projetos profissionais alinhados com tua índole e, claro, um amor escolhido à dedo, mesmo sem querer querendo...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Nossa História

Decidi, sem saber que decidíamos juntos, escrever nossa história. Não sei se todo mundo que viveu uma história de amor pensa, como eu, que sua história é única e especial.
Se todo mundo pensa, que bom! mesmo que não seja verdade, se o é para nós, vale a pena ser escrita.

Escrevi em primeira pessoa e em letras pretas. Difícil foi começar e me dai conta da dificuldade em escrever cronológicamente, pois o crono e a lógica nem sempre andam juntos.

Fui buscar nos documentos e me surpreeendi com a rapidez de como as coisas aconteceram... Entendi, etão, o espanto sentido por aqueles que estão em volta.

Supresa! ao poder re-lembrar e sentir o gosto do noso primeiro encontro.
Gostoso é lembrar os detalhes, agora escritos para nunca mais serem esquecidos.

Me pergunto: por que tanto medo de esquecer?

medo de perder aquilo que nos uniu: curiosidade, desejo, admiração.
Não quero perder essas coisas jamais, pois isso foi e será o motivo da nossa vida juntos. Não tenho dúvidas.

Então seguimos escrevendo, ele em vermelho, eu em azul, para lembrar o grenal de cores e experiências que é nossa vida.
Juntos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Carinho

Existem muitas coisas que podemos fazer sozinhos (as).
Comprar coisas, ganhar dinheiro, ir ao médico, fazer comida, arrumar a casa, ouvir música, assistir filmes, etc.

Mas existe algo impossível de ser feito soltariamente...

Estou falando de carinho.

Já tentou fazer carinho em você mesmo? impossível.

Carinho, necessariamente, precisa de dois seres.

A palavra carinho deriva do latin carere, que significa "carecer". Também está associada a "sentir nostalgia", "desejar", "acariciar", "sentir falta", entre outros...

Penso que carinho é tudo isso: é querer sentir a pessoa, sem receber nada.
Pois, mesmo o nada recebido, carrega a graça de fazer alguém se sentir amado e desejado.

E, como num reflexo, o carinho volta.

Carinho de dois loucos de amor reflexivos.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Apologia ao Amor

De uns tempos pra cá, decidi fazer apologia ao amor

É que ele anda meio desacreditado
mal falado
coitado!

É que muitas pessoas não entendem que amor não se conquista
simplesmente se vive...

Não há receita
nem macumba que dê jeito!


Só uma coisa é certa
e não há quem mude:
só é possível que alguém possa te amar, no momento em que sentires amor por ti mesma

aí,
essa pessoa não chegará de mansinho,
como quem não quer nada.
e tu saberás que é chegada a hora
de entregar tudo que tens

entregarás tua alegria,
entregarás também teu choro
e teus sonhos

não terás medo!
e serás tão intensa
tão intensa que nem imaginas!

Esquecerá dos teus planos feitos solitariamente
e viverás o um-mais-um, dois-em-um

Por isso digo que te aceites como és
pois quando o amor te encontrar,
te encontrará inteira
tal como o mundo te construiu

e tu saberá ir além do amor por ti mesma
saberás ir com ele,
amá-lo tanto quanto amas a si própria
com verdade

e ponto!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

um novo rizoma


Um Rizoma com bordas. Talvez tenha sido a segunda vez que prestei atenção nele.

Achei graça! como alguém poderia desenhar um rizoma com bordas?

Aí ele falou de um desenho dimensionado, sei lá, não entendi. Pra mim, quele rizoma continuava fechado...


Havia um emaranhado dentro dele, mas que não se expandia. Pois existia a borda.


Junto com a borda do rizmoma, outras coisas bordeando seu dedo. Percebi.


Pegamos o ônibus e acho que o rizoma finalmente transbordou. Criou novos caminhos. Infinitos. Lembrou que sabe desenhar, que sabe cantar, que sabe amar, arder de paixão. Redescobriu os caminhos da saudade, do desejo, da briga e reconciliação.

O rizoma segue, fazendo suas conexões, vivendo o presente, passado e futuro. Sabendo que não há como descolar um do outro, estão juntos para sempre, emaranhados.


Eu (contudo que carrego) em ti, e tu (com tudo que carregas) em mim, Amor composto de amor.


Te apresnedo agora um novo rizoma. Colorido, cheio de vida e que não cessa de crescer.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sobre Peixinhos e Botões

Fiquei sem palavras no dia de hoje.
Queria muito escrever aqui, dizer da minha empolgação com todos queles lindo vestidos que nunca havia imaginado usar.
Mas não consegui.

Estranho, mas algo não me deixava ceder ao desejo dessa vez.
"A coisa é tão importante, tão sérioa, que nem o desejo vou escutar", pensei cá com os milhares do botões que olhava pela tela do computador.

Paciência para desabotoá-los. Um por um. Como os tijolos colocados numa construção.

Então decidi escutar os fatos: vividos, ditos e ouvidos. Escutar as dificuldades - pois começando por elas, o resto é fixinha.

Dois peixinhos impulsivos, cheios de amor e paixão, loucos para viver no mesmo aquário, ou melhor, no mesmo mar. Mar de possibilidades e sonhos...

Vozes ressoaram do fundo do mar. Vozes poderosas. Vozes que se fazem ouvir pelo respeito que merecem, pela dedicação que tiveram por toda uma vida. Por nos ensinarem o que é amar outra pessoa.

Então volto pro meu aquário, ele volta pro dele. E vamos desabotoando cada botão, um por um. Até que não sobre nenhum.
Ou que se tenha habilidade suficiente para desabotoar os ouros que virão.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

sem título 7

Que sentimento estranho esse que vai do céu ao inferno em algumas horas.
Nunca o senti, assim como nunca senti ciumes, nem medo de perder alguém.
Por essas e outras, também nunca fui muito fiel.

Um vez me disseram que, quando não se sabe o que dizer, é bom que se fique calado.

Nunca consegui fazer isso! Hoje de madrugada, tentei sob todas as formas cumprir esse conselho, mas escapou um "bah", escapou a angústia de saber das horas, do lugar...

Gente, o amor dói porque não temos escolha.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

memória seletiva

Não sou muito boa de memória.
Lembro que nas aulas de neuropsicologia a professora explicava sobre a tal "memória seletiva". Deve ser isso que acontece...

Noite e dia. Incalculáveis vezes você me vem a cabeça...

mas não posso acreditar que venha através das conexões nervosas, sinapses.
Muito frio!
Fico com a beleza de pensar que o ponto de partida pode ser aquele órgão que pulsa.

Ou mais louco ainda, pensando que a lembrança vem por todos os lugares
pelos ares...

vem do cheiro que fica,
daquilo que marcou minha pele branca no momento do amor.
Vem ao olhar meu pulso que nos carrega, para todos os lugares.
Vem das telas de um computador, do anunciar de um celular.
Vem das fotos na parede,
daquilo que se lê, do que se escreve.


Memória impregnada, sentida, vivida, sonhada
por todos os póros.

me dá tua senha

um dia ele pediu meu pé... e foi por aí que tudo começou...

foi ganhando tudo, devagarinho. Com jeitinho. Mineirinho (??!!)

Fez eu provar teus temperos. Hoje gosto de pimenta...
Vivo, então,
um amor que arde na língua e aperta o coração

Meu bem,
a senha que te pedi, há de ser a da paixão perpétua
do carinho sem fim,
de ti em mim

senha pa te fazer feliz
senha pra tocar a pele e arrepiar
senha pra rir
senha pra poder chorar



Senha pro amor ficar.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Coração Partido

Tenho meu coração partido.

É VERDADE!

Partido em vários pedaços...


Uma parte fica com meus pais e minha irmã... mesmo sabendo que amá-los é uma convenção, não há como impedir o que sente o coração.

Sigo partindo...

outra parte aos amigos, queridos, de tantas histórias e alegrias

Uma partezinha para os livros, poemas e canções

Outro pedaço é destinado ao meu auto-amor, no caso de o amor de todos por mim acabar, restará o meu próprio

O último pedaço, só faz crescer, amadurecer. Este pedaço fez do meu coração partido, querer partilhar.
Fez dele um órgão a pulsar.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Teus Olhos

Apagam-se as luzes da sala. Restam as da cidade, por isso reparo que continuas a me fitar.
Sim, posso ver pelo feixe de luz que entra na sala. Ou seriam meus olhos acostumados a tatear o escuro a te procurar?

E sempre o encontro.

Mesmo sabendo das tuas vistas cançadas, posso sentir a tentativa de capturar o instante: meu rosto. Nem que seja com as mãos...

Teus olhos...
Posso me ver neles, já te disse. Meu presente e futuro estão lá.
E não canso de olhar... o mar verde. Que vontade de mergulhar!

O segredo é o que tento descobrir. Já sei que não foi culpa das lentes, mas do que estava por detrás delas. Os olhos de criança... curiosos e agitados. Loucos para cantar e brincar...

Música e amor!

No fim, a saudade,
que nos prepara para o re-encontro.
Que não é mais às escuras.

Já se faz dia claro!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sobre o Amor

Um dia chega em minhas mãos um livro que falava - entre outras coisas - de amor. Na época eu não entendi. Pra mim, o amor era algo fácil, simples. Era só sentir e deixar de sentir quando as coisas não estavam bem.

Mas o autor dizia que o amor é difícil.

Deixei o livro na gaveta, escrevi sobre ele no Orkut e fiquei com a sensação de que um dia eu viveria isso.

Hoje entendo o que Rilke queria dizer quando falava do amor como uma oportunidade do indivíduo amadurecer, algo que nos convoca pra longe...

Talvez por isso o amor seja "privilégio de maduros" como disse outro poeta.

A maturidade pra entender que o que nos torna feliz, também pode ser uma razão de sofrer.

E esse misto de prazer e sofrimento é ainda uma oportunidade de evolução.

É como me sinto. Amo tanto que quero ser uma pessoa melhor, pra ele, pra mim.
Amo tanto que meu desejo é de cuidar para que haja cumplicidade e capacidade de reconstruir as coisas. Juntar as penas de um velho travesseiro rasgado e seguir andando.

Juntos.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Capacidade de Destruição

Impressionante minha capacidade de destruição. Após 10 minutos habitando meu quarto, ele mudou.

Tufão?!


Toalha molhada na cama, bolsas, roupas, pacote de presente. Tudo jogado!

Mais 5 minutos pra achar meu celular no meio da bagunça e 30 pra arrumar o que levei tão pouco tempo pra realizar.


Em que estágio estará minha vida? nos 10 minutos de destruição, 5 de procura ou 30 de arrumação?

Sem título 6

A cada novo encontro
Falta uma palavra

Um gesto que permita
te dizer - ao pé do ouvido, ou por fotos publicadas

O quanto te amo


Sei,
tens angústias
Eu também as tenho, confesso!


Já confessei-te tantas coisas
não me peça para te falar em números
eles pouco importam!

Números foram inventados
provalemente por algum homem!


O que me preocupa é a intensidade

dos teus segundos compartilhados,
entre fogões e máquinas de lavar

E agora, dos nossos segundos
a nos olhar:

Um a vigiar o outro
Com os olhos atentos
e o coração apertado

Sobre mulheres e prazeres

Escrevo sobre o que há muito não escrevia. Escrevo sobre ser mulher. Entrelaçadas em peitos cabeludos e vozes grossas, às vezes nos perdemos, ou nos encontramos. O que importa é que algo acontece também nesses encontros. Isso é certo!

Mas bem, não era deles que eu queria falar (como é difícil fugir disso!).

Enfim, hoje, ganhei um livro. É Um livro pegueno, com textos que parecem de um blog. É de uma jornalista. O título é "Perdoem Nossos Prazeres" (veja bem, no século XXI e nós ainda pedindo perdão! Para quem?? Do que??)

O livro fala de mulheres que bebem vinho, amam, desamam, sofrem, levantam, vão ao cinema sozinha...


Hoje tomamos uma cerveja (de leve). Quase um pretexto para dizer de nossas angústias, sonhos e medos.
Falamos de cartomantes, dos prazeres descobertos recentemente, de desejos que cabem ou não serem divididos entre aqueles que amamos. Enfim. Coisas de mulher!

Bom é ter amigas para compartilhar momentos como esse. Bom é ser lembrada, pela mulher que somos - ou que estamos nos tornando - por outra mulher (semelhante e diferente, ao mesmo tempo).

Um brinde aos nossos prazeres, vividos ou que estão por vir! E que não tenhamos que pedir perdão por ser feliz para mais ninguém!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ano Novo Atípico

Esse ano, peguei as lentilhas e fiz um pedido que não era pra mim.

Também não parei para fazer promessas.

Longe da agitação que costumavam ser meus reveillons, o encontro com a calmaria.

Gente estranha ao meu redor, se abraçando, comemorando mais uma vez, a entrada de um novo ano. A mim, eles pouco importavam...

Naquele momento, me bastava só eu e ele e o desejo de que tudo corra bem pra nós em 2011.

Que o desejo de ser feliz, que nos embalou desde o primeiro C2, ande de mãos dadas conosco e nos faça ter paiência e sabedoria para fazer crescer nosso amor.

Acredito no desejo, pois é ele que nos move. Ele que me levou até o mestrado e me fez arriscar uma espera num banco de aeroporto.

Nos acompanhe, desejo! desde o primeiro dia do ano, até sabe-se lá quando...

domingo, 2 de janeiro de 2011

Rainha, Rei e Bundas

"Era uma vez num pequeno vilarejo...Um rei e sua rainha e vice-versa (adaptado à modernidade!) sairam para uma tarde de banho...

a final.. o verão chegou!!

A água era pouca (momentos de seca) o que levou ambos a optar pelo refresco das árvores e a cerveja gelada

já que nadar não se fazia possível!

O rei vira para sua rainha, que estava confortavelmente sentada em uma pedra e diz:

Rei: - Minha rainha, me dá um espaço para sentar!? Para sentar meia bunda do rei!

Rainha: - Mas meu rei, nem meia bunda não dá! Veja bem: meia bunda de cada um de nós já é uma bunda e meia!

Então... as bundas ficaram meia-boca sentadas...Afinal.. não dá nádegas, para um rei e um rainha que se amam!"

Virada

Tanto faz se Cati ou Coti... porã
Foi uma virada de ano e tanto!

flores pra enfeitar e frechenet pra brindar

balanço que acompanha nossa vida
(meio dultos, meio crianças)
pouco importa,
pois estamos de mãos dadas



Primeiro do ano começa com trilhas mal traçadas
lagartos e caranguejeiras

aviso para termos respeito
e deixar passar o que é da natureza


caminho curto aquele que nos leva até as águas
que correm - mesmo represadas
tal como o amor que se faz brotar
em nós


Já é outro ano:

abismo e
vertigem

Mas se joga peregrino!
que esse é nosso ano!