quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Para conhecer um homem: veja como ele age, descubra o que ele busca, examine o que lhe faz feliz." [Confúcio]

Realmente a frase é inpiradora. Fui procurar quem era essa cara com nome estranho e olha o que eu descobri:

"Famoso (que vergonha! pois não o conhecia) pensador autodidata e teórico político chinês. Descendente de uma família nobre decadente e empobrecida, impressionou-se com a miséria, a exploração e a corrupção reinantes na China, e passou a dedicar-se à busca de meios para aliviar os sofrimentos do povo. Autodidata tornou-se o homem mais culto de sua época e, sem chances de assumir cargos públicos em virtude de suas críticas aos governantes, dedicou-se então a difundir os princípios filosóficos e morais que tinha elaborado entre os jovens e formou numerosos discípulos.
Empreendeu viagens por toda a China (500-483 a. C.). A humanidade foi o tema central de sua filosofia e suas propostas políticas influenciaram a estrutura do governo chinês, sobretudo a partir da dinastia Han (206 a. C.-220 d. C.)."

Incrível como as coisas faladas e pensadas há tanto tempo podem fazer sentido em todos os momentos históricos.
Examinar um homem pelo o que lhe faz feliz é fundamental para pensarmos nossa cultura atual.

O que te faz feliz?
grana? ter amigos? mulher gostosa? homem poderoso? deitar na grama? olhar a lua? amar? comprar sapatos? ver um filho nascer? poder morrer em paz? trabalhar com dignidade? desenvolvimento pessoal? tomar cerveja? comer chocolate? correr? dormir? ter fama?

Que diferentes formas de ser feliz! que diferentes pesssoas!

Pensemos...

terça-feira, 18 de maio de 2010

Para as pessoas que levam a vida a sério demais, um aviso: você va morrer um dia!



Sim... hoje, no meio da correria do dia, no vai-e-vem de pessoas no metrô (sim, o metrô é uma grande fonte de inspiração para eu pensar no cotidiano) me peguei refletindo sobre tantas e diferentes coisas sem sentido que fazemos, dizemos e pensamos todos os dias. E tudo para quê? acredito que é para esquecermos nossa finitude, por isso nos engajamos em projetos de vida mirabolantes, queremos ficar ricos, casar e ter uma família com filhos (aí fica ainda mais claro o desejo de permanecermos vivos, nem que seja um pedaço de nós- nossos genes- em outra pessoa).


Então a gente compra coisas, estuda, faz dieta, vai para a academia, trabalha... sempre na tentativa de dar sentido para a coisa mais sem sentido que é a vida!

Por isso as religiões estão aí... e se multiplicam. Elas também fazem parte desta empreitada pelo sentido do viver.


Não se trata de criticar, de dizer se está certo ou errado, afinal, há quem consiga viver sem criar laços com as coisas e as outras pessoas? há como sobreviver no vazio da existência?


Mas uma coisa eu posso dizer: quando a gente se dá conta disso (mesmo que seja por alguns seundos do nosso dia), a gente consegue viver de forma mais leve. Confesso que comecei a rir no meio da multidão. Rir deles, rir de mim mesma.


De fato, não há maior insanidade do que essa nossa vida!