Foi um assalto, à mão armada.
eu, sem reação
Fui roubada
Me levaram junto
de mãos atadas
Para um cativeiro
Não é um cativeiro ruim
admito.
A comida é boa e a bebida é variada
Resgate?
ninguém se atreve a pedir
às vezes parece que não querem me soltar
Serei para sempre prisioneira?
De que prisão estou a falar?
Dos meus pensamentos
acorrentados
Mas o corpo é livre
essa é a maior loucura:
Eles me deixam trabalhar, estudar,
mas quase não consigo
Já estou debilitada
meu coração não é mais o mesmo
às vezes quase pára
Me puseram
Amarras invisíveis
E me dão cigarros para consolar.
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