quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Filmes, amores e vida

Não sei por que insisto em olhar esses filmes que me tocam tanto...
Desde ontem, estou ficando doida a cada minuto que paro de fazer qualquer coisa.
O filme: uma mulher que, aos 50 anos, descobre que, durante toda sua vida, fugiu do amor intenso e construiu uma vida vazia, cheia de coisas, cheia de conhecimento e pouco sentimento.

Não resisti e fui buscar uma daquelas cartas antigas de amor... cartas que a gente ganha poucas vezes na vida e que esconde bem, conserva bem, pois sabe que um dia vai precisar lê-las novamente.
Busquei a carta na tentativa de me sentir um pouco mais viva.

Era um amor simples, com quase nada. Hoje ele duvida do amor que eu senti (certamente não consegui ser boa o suficiente, eu sei), mas tenho certeza que amor mais intenso nunca vivi.

Atualmente, ele compartilha todo seu amor com a outra.
Eu não o quero. Juro! Só quero aquilo que eu senti um dia de volta. Quero poder sacrificar meu tempo por amor, sacrificar meus planos e meus sonhos mais egoístas... por amor.

Sei que essa possibilidade depende mais de mim do que de qualquer um, mas é uma escolha difícil. É mais fácil permanecer no híbrido...

Vejam bem, logo que, que nunca gostei do mais fácil!

Desculpem o desabafo. Vai passar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário