Na imensidão das coisas do mundo
Falta-me tempo
De respirar
Da efêmera paixão
O laço se esvai com os segundos
Mudo
Caído estou no chão
Juntando sensações
Já distantes na memória
Tudo parece volátil
Limitado a traços
Vazio de intenções
Aplausos para a noite
Cheia de esperança
Essa coisa que dança
Brinca de ser feliz!
Brinda o sem sentido da vida
Querida!
Depois mostra tuas garras
Que marcaram meu corpo
Numa manhã de fúria
Estou preso agora
Numa imensa gaiola
Sem ter para onde fugir
Então cospe na minha cara
E corre pra longe
Onde eu não te encontre mais
Daí só restará o cheiro
O tempero
De um amor sem sal
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