segunda-feira, 23 de agosto de 2010

...

Na imensidão das coisas do mundo
Falta-me tempo
De respirar

Da efêmera paixão
O laço se esvai com os segundos
Mudo

Caído estou no chão
Juntando sensações
Já distantes na memória

Tudo parece volátil
Limitado a traços
Vazio de intenções

Aplausos para a noite
Cheia de esperança
Essa coisa que dança

Brinca de ser feliz!
Brinda o sem sentido da vida
Querida!

Depois mostra tuas garras
Que marcaram meu corpo
Numa manhã de fúria

Estou preso agora
Numa imensa gaiola
Sem ter para onde fugir

Então cospe na minha cara
E corre pra longe
Onde eu não te encontre mais

Daí só restará o cheiro
O tempero
De um amor sem sal

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