domingo, 20 de dezembro de 2009

o Eu

Ao amanhecer uma vertigem atravessa meu corpo. O que seria eu?

Errando demais, buscando caminhos que parecem quase labirintos. Me perco, me acho. Quando pareço quase certa do que sou, já não sou mais.
Daí sobram-me restos. Poeiras, lembranças. A imagem de mim mesma já não me é mais nítida.
Ao me deixar tocar, já me confundo com aquilo que me toca. Totalmente afetada por tudo que passa por meus olhos, ouvidos, boca, nariz, pele, não posso ser mais eu mesma!

Então eu descubro que eu sou tanta coisa. E que tenho tantas opiniões, quanto possibilidades de mudá-las. Convença-me. Mostre-me a beleza de viver o que tu vives, os prazeres de sentir o que sentes.

Estou tão aberta quanto o vento.

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