segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Domingo à Noite

A televisão nos anuncia a guerra
Mas não conseguimos conter o riso
Que nasce de estarmos juntos
Sozinhos

Já em outra freqüência
Falam de desejo e de calcinhas
(Besteiras pra arejar)
Tal como fazem as calcinhas de algodão


Um pouco mais de vinho branco
Pra clarear as idéias
E fazer sonhar
Nossa vida juntos


No meio da calmaria
Um vulcão desperta:
Vontade de apagar as outras que passaram
E que te fizeram rir ou chorar


Desabo no teu abraço, lento, apertado
Com amor
Difícil de traduzir em palavras
Fácil de sentir na pele.


O trabalho, Carmen,
Fez rizoma com o amor
E já não se pode voltar à raiz
Deixamos então para o outro dia.

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