segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Amor e Dor

Agora entendo a resistência de algumas mulheres em relação ao apaixonar-se, ao amar. Entendo minha própria resistência, durante esses últimos anos.

É porque dói.

Dói o ciume. Dói qualaquer coisa que ele te fale sem pensar, no impulso!

Se fosse um barata qualquer, não me afetaria.
O significado seria realmente "foda-se, não vou perder meu sono contigo". Mas não foi isso o que aconteceu.

Engraçado foi receber o e-mail de uma amiga, falando exatamente sobre as escolhas que as mulheres tem feito: decidir SÓ por elas, pensar SÓ nelas, no SEU prazer e na SUA carreira. Pra que homens?
Peguem os pobre-coitados na vitrine da noite, gozem, e sigam suas vidas! Virem mulheres baratas, mas mulheres independentes (de amor).

Pra que sentir ciume? pra que se preocupar onde ele está? que horas volta? pra que afetar sua segunda-feira e começar a semana com um pepino a mais pra resolver? pra que pensar em voltar pra terapia?

Tenho Rilk escrito no meu orkut, sobre o amor: “...Amar também é bom: pois o amor é difícil. Ter amor, de uma pessoa por outra, talvez seja a derradeira prova e provação, o trabalho para o qual qualquer outro trabalho é apenas uma preparação."

Foda!

É preciso estar pronta pra amar? ou a gente aprende no meio do caminho, com toda essa dor?

Estou aprendendo.

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