"As paredes estão brancas
Alguém deseja pintá-las?
Eu suplico:
Salve-as com alguma cor!
Pode até ser em tons escuros
Com um pouco de maldade
Essa servidão ao branco é o que as aprisiona
Que tristeza, quanto vazio...
Do meu gosto seriam em tons vermelhos
Como um rastro de paixão
Depois desdobrariam para o verde
Da tranqüilidade
Da liberdade
Eu suplico:
Alguém jogue qualquer tipo de tinta nas paredes
Que acabe com essa monotonia do branco!
Se as paredes brancas falassem
Com certeza gritariam como eu grito por elas:
Um pouco de cor!
Um pouco de amor!"
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Mas o que te faz pensar que o branco não tem suas vontades?
ResponderExcluirFoi o dia que me fez pensar isso. Não quer dizer absolutamente que o branco não tenha vontades. As paredes que não suportavam mais o branco.
ResponderExcluirTem um ditado chinês que diz "nascemos como uma folha em branco, e cada pessoa que nos passa marca um traço de cor". Eu sempre gostei de pensar, que nestes traços caóticos, a gente com criatividade e força conseguiria construir desenhos. Mas que bobagem não é Cartola? As rosas (e as paredes) não falam...
ResponderExcluirVamos lá Dani, Pintar a cidade em multiplicidade de cores! Beijo!